segunda-feira, 22 de março de 2010

Minhas Margaridas


Minhas margaridas


Desculpem-me poetas
E leitores românticos,
As minhas margaridas
Não serão despetaladas,
Num jogo de bem-me-quer
E mal-me-quer.
Quero que elas vivam
Todo o tempo que
É de direito delas.
Assim como meu amor
Vai viver todo tempo
Permitido por Deus.
E jamais será arrancado
Do coração que o alimenta.
Para minhas margaridas,
Ofereço um jardim secreto.
No máximo permitirei
Uma delas adormecida
Entre as folhas de um livro
Que estará sempre comigo.
Para meu amado,
Ofereço todo meu coração.
No máximo permitirei
Uma cumplicidade secreta.
Coisa de quem ama.



 Sempre com meu beijo no coração 
e afagos na alma.

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